Atuação do GTIT contribui para a preservação das tradições dos Povos de Terreiros

FOTO: IPHAN
Testemunhos da resistência cultural, os terreiros são tidos como espaços sagrados para as comunidades tradicionais de matriz africana. De acordo com a professora Márcia Sant’Anna, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), essa forma de organização religiosa constituiu-se no Brasil, a partir do século XIX, como uma das principais fontes de informação histórica e cultural sobre o processo de construção da sociedade brasileira. 
Os terreiros abrigam, ao longo dos séculos, um universo simbólico rico em tradições. São danças, cantos, poesias (oriquis), mitos, rituais e organizações espaciais que mantêm vivas as memórias ancestrais. 
Cumprindo o papel para preservar e salvaguardar os bens culturais brasileiros, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) criou, em 2013, o Grupo de Trabalho Interdepartamental para Preservação do Patrimônio Cultural de Terreiros (GTIT). A iniciativa se fez necessária, devida a inexistência de políticas de patrimônio cultural voltadas às manifestações e a crescente identificação e proteção relativas aos bens culturais dos povos e comunidades de matriz africana. 
Com o objetivo de aproximar os servidores dos assuntos abordados, foram definidas ações prioritárias ao GTIT, como a capacitação dos servidores do Iphan que lidam diretamente com o tema; elaboração de nota técnica para orientação de processos de tombamento e/ou registro; apoio ao cumprimento das metas assumidas no Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana 2013-2015; e suporte para conclusão dos processos de tombamento abertos. 
Dessa maneira, desde junho de 2015, a primeira parte deste projeto tem sido executada. Para compreender o funcionamento e a estrutura desses lugares de culto, conhecidos como terreiros, roças, casas, ilês e outros ambientes indispensáveis às práticas religiosas desses grupos, o GT vem promovendo a Capacitação Interna para Gestão do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais. 
Com o debate sobre políticas de preservação do patrimônio cultural aplicadas ao universo das tradições de matriz africana, Márcia Sant’Anna, que já atuou no Iphan também, participou da aula inaugural de capacitação. E respondeu a uma das dúvidas mais corriqueiras: “por que os terreiros são patrimônio?”. Nas palavras dela, “os terreiros são um bem cultural completo, ali estão elementos materiais, naturais e imateriais do patrimônio”. 
Conversas coordenadas com representantes de nove tradições tiveram continuidade ao longo dos meses. Participaram as nações Keto, Angola, Egungun, Jarê, Jurema Sagrada, Xambá, Jêje, Nagô, Tambor de Mina e Batuque, encerrando 2015 com dez encontros de capacitação que trouxeram contribuições para a elaboração de diretrizes para identificação e reconhecimento do patrimônio cultural dos povos de terreiros pelo Iphan. 
Tombamento e INRC
Uma das metas do Plano 2013-2015 é em relação ao acompanhamento de processos de tombamento dos terreiros existentes no Brasil, juntamente, com a produção do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). O GTIT trabalhou em dois processos de tombamento que foram tombados: 
Terreiro de Candomblé Casa de Oxumaré (Salvador/BA) 
Terreiro Seja Undê – Roça do Ventura (Cachoeira/BA) E está em fase de conclusão de mais dois:
Terreiro Omo Ilê Aboulá (Itaparica/BA) será apreciado pelo conselho na próxima reunião no dia 25 de novembro de 2015.
Terreiro Obá Ogunté - Sítio Pai Adão (Recife/PE) 
Também foram realizados inventários que mapearam casas de terreiros como as do Distrito Federal, além de outras ações que estão em andamento em outros estados. Isso possibilita uma compreensão da diversidade relacionada às diversas regiões do território nacional.
Gestão Integrada do patrimônio cultural do povos de terreiros
Está em andamento o Curso de extensão em gestão e salvaguarda do patrimônio cultural de terreiros. O curso visa proporcionar o aprofundamento das reflexões acerca da salvaguarda compartilhada do patrimônio cultural, tendo como eixos de formação as noções de territorialidade, gestão do patrimônio, sustentabilidade, residência social e a construção de planos de preservação.  Além disso, fortalece o intercâmbio e as redes de solidariedades entre as comunidades de terreiro que, atualmente, são acompanhadas por instituições de salvaguarda do patrimônio cultural, como o Iphan e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), e outros parceiros, como é o caso da UFBA que vem atuando na implantação de políticas de gestão integradas.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan 

comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares - adelia.soares@iphan.gov.br
Gabriela Sobral Feitosa - gabriela.feitosa@iphan.gov.br 
(61) 2024-5461 / 2024-5463/ 2024-5459 
INFO:  ASCOM IPHAN

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A CONSCIÊNCIA NEGRA NUM PAÍS AINDA INCONSCIENTE


 O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos no Brasil. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. Zumbi foi morto por ser traído por Antônio Soares, um de seus capitães. A localização do quilombo ficava onde é hoje o estado de Alagoas, na Serra da Barriga.

A morte de Zumbi foi uma forma desesperada de um estado – na época escravista – tentar restaurar sua supremacia sobre o povo negro sofrido, com o corpo preso pelos grilhões, mas com a alma livre. Esse sonho de liberdade aos pouco foi se transformando em ações, em quilombos e a sociedade escravista não pode aceitar tamanha afronta de um povo tão insignificante socialmente.

Os quilombos, como o de palmares onde vivia Zumbi, foi levantado para abrigar escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que aguentar maus tratos e castigos de seus feitores, não acabaram com a morte de Zumbi, traído por um de seus capitães, eles ainda hoje vivem e abrigam ainda os mesmo negros desrespeitados, excluídos socialmente.

Ao longo da história, os negros não foram tratados com respeito, passando por grandes sofrimentos. Pelo contrário, foram escravizados para prestar serviços pesados aos homens brancos, tendo que viver em condições desumanas, amontoados dentro de senzalas. Muitas vezes suas mulheres e filhas serviam de escravas sexuais para os patrões e seus filhos, feitores e capitães do mato, que depois as abandonavam.

Seu modo de vida era abafado, seus costumes familiares eram submetidos ao desrespeito branco, suas crenças religiosas sofriam todos os dias e a todos os momentos tentativas de expurgo pela igreja católica e o supremo cristianismo da época.

Nem tudo isso foi capaz de fazer morrer sua riqueza cultural, riqueza esta que pode ser vista nos dias atuais – mesmo que ainda reprimida por boa parte da sociedade – em rituais religiosos de Candomblé, Umbanda, Kimbanda, Tambor de Miná, e tantas outras. Suas línguas, como o Yorubá ainda se fala em nosso Brasil.

A Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, que Jogou os escravos ao leu como forma de liberdade sem assistência, não os libertou do preconceito da sociedade.

Essa liberdade vem sendo buscada a cada dia por irmão quilombolas que chegam a presidência de conselhos de segurança alimentar, por conselheiro do Consean, líder de entidade de candomblé que convive em pleno respeito com conselheiros católicos e evangélicos em busca de um bem maior, por entidades como a ASTUC, por quilombos por homens e mulheres que fazem das politicas públicas -  embora poucas, hoje existentes – uma forma de reparação pelos tantos erros governamentais cometidos contra o povo negro, seus costumes, sua religião.

O dia da consciência negra surgiu para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização do Brasil, suas lutas, suas conquistas. Mas também serve para homenagear àqueles que lutaram pelos direitos da raça e seus principais feitos.

Abaixo um pouco dessas conquistas, quando entre os dias 03 e 06 de novembro, praticantes do Candomblé ((Kekeu e Ligia) e da Umbanda (Epaninondas), ASTUC) sergipana puderam estar em Brasília representando seu estado na criação de politicas públicas de segurança alimentar e nutricional (SAN). Também podemos ver imagens da “Marcha das Mulheres Negras”, (16 e 17) que contou com a participação da companheira Xifronese, Quilombola, membro do CONSEAN/SE e ex-presidente do órgão.


“OMINIRA NI A OJOOJUMỌ ASEYORI TI O NI LATI WA NI WÁ NIPA GBOGBO AWON TI O NILO O ATI ỌPỌLỌPỌ AWỌN MIRAN TI O LE PESE O BI A TI IDANIMỌ TI AWỌN IYI TI DUDU, WỌN AṢA ATI ESIN WỌN BI ARA TI ETO EDA ENIYAN TI O WA NI.”

José Jackson dos Santos, presidente da Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC.


















A liberdade é uma conquista diária que tem de ser buscada por todos aqueles que precisam dela e outros tantos que podem oferecê-la como reconhecimento da dignidade do negro, de seus costumes e sua religiosidade como parte do ser humano de direito que são.

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PARTICIPE DA CAMPANHA "FAÇA UMA CRIANÇA SORRIR 2015"


A campanha faça uma criança sorrir em 2013 e 2014 foi um sucesso graças a você. Que nos deu a credibilidade de realizar. 


Neste ano a ASTUC esta se propondo a fazer mais crianças sorrir por ter no dia 12 de outubro um brinquedo, uma roupinha nova, um dia de lazer. Mais tudo isso só será possível com a ajuda de cada um de vocês.
Saiba como você pode contribuir com essa causa.

Para doar e ajudar a ASTUC a desenvolver novamente no dia 11 de outubro esse trabalho humanitário voltado ao social é muito simples.

– Doem de coração, brinquedos, materiais de higiene infantil (Fraldas descartáveis, lenços úmidos, talquinho etc…) ou em espécie (para pagamentos do parquinho inflável que fara parte de seu lazer) qualquer quantia.


– Todas as doações poderão ser feitas no núcleo de apoio da ASTUC, situada à  rua Jose Nolasco  de Carvalho Nº 214, centro (Rua do fórum, ao  lado do SINDSEV) em Umbaúba. Todos os donativos serão repassados para famílias carentes de nosso município previamente cadastradas.

– As doações poderão ser feitas entre os dia 25 de setembro a 09 de outubro de 2015. Caso sua doação seja em quantidade (mais de três unidades), ligue para 9967-4616 que nós providenciaremos a coleta do seu donativo.

 – se você estiver em outro município ou outro estado mais deseja contribuir com essa campanha, basta entra em contato conosco através do numero 79 9967-4616 ou depositar o valor na conta da entidade.

BANCO DO BRASIL | Agencia: 2750-2  -  Conta corrente: 16.835-1 Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé - ASTUC

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PRATICANTES DE RELIGIÕES AFROS FAZEM PROTESTO CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA



Nesta segunda-feira, 23/03, adeptos e praticantes das religiões de matrizes africanas como Umbanda e Candomblé, realizaram atos em frente ao Ministério Público Federal – MPF, na Avenida Beira Mar, Bairro 13 de julho, Zona Sul de Aracaju. Os Atos pediram o fim da intolerância religiosa.

O ato fez parte do dia da Mobilização Nacional dos adeptos das religiões de Matrizes Africanas que ocorreu em todas as capitais brasileiras. Em Aracaju, capital sergipana, o protesto aconteceu na sede do MPF e reuniu cerca de 100 pessoas, todos paramentados com vestes tradicionais e tocando seus instrumentos e cantando aos seus orixás.

Um dos coordenadores do ato em Sergipe Irivan de Assis, representante da federação das religiões de matrizes africanas em Sergipe, falou sobre a importância do ato e sobre a união e fortalecimento da religião. “A décadas que a universal, principalmente,  vem atacando as religiões de matrizes africanas, ela vem nos atacando em seus programas televisivos, em seus cultos em sua publicações, mas é chegada a hora de dar um basta nisso. A décadas somos atacados, temos terreiros fechados como aconteceu em laranjeira e agora a afronta mostrada através desse vídeo do “Exercito da Universal”, foi a gota d’água”, disse Irivan.

A ‘’Casa de Oxumarê” na Bahia é lar do Babá PC que escreveu uma carta em repúdio a criação do “Gladiadores do Altar” com a função , segundo os criadores, de entrar no inferno e resgatar as almas. Para Irivan, “a justificativa de entrar no inferno e resgatar as almas não passa de uma mentira, pois a única coisa que eles entendem como templo do demônio somos nós, praticantes das religiões afro, a únicas almas que eles ser referem são as nossas”, enfatizou.

A Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC,, “A universal bem como outras designações protestantes não somente o desrespeitam a Lei 7.1170 em seu artigo 24, mas demonstram também o preconceito religioso com a fé nos orixás professada pelos praticantes da religião”, afirmou ele.
entidade com representação de diversos terreiros no estado, também esteve presente se somando ao movimento pela causa. Para José Jackson dos Santos (Yá Aderomim) Babalorixá a mais de 25 anos

Ainda segundo ele “A união de forças entre as diversas nações por uma causa única e valiosa que a liberdade do direito ao culto, ao sagrado é o meio imprescindível de se lutar contra a opressão imposta por diversas designações evangélicas, pois foi dessa forma que eles conseguiram ter maioria dentro da politica e aprovar leis que sempre acabam lhes convir”, afirmou Jackson.

Presenta ao ato através de sua representante Kellen Muniz, representante da Comissão de Igualdade Racial, a OAB-SE demonstrou seu apoio à causa ao atender o chamado. “Nós da comissão trabalhamos com esse tipo de causa de descriminação de credo e de raça com muita frequência, infelizmente. Quando convidados para unir forças a esta batalha não pensamos duas vezes pois os fatos por si só, historicamente se justificam”, informou Kellen Muniz.

O grupo protesta contra a lei que está em pauta no Congresso Nacional e descriminaliza o sacrifício de animais, rituais praticados pelas religiões afro. “Proibir através da criminalização o ´Sacrifício de Animais` que são utilizados para o consumo, para alimentar as pessoas durantes as celebrações é proibir que os nossos cultos, que o nosso sagrado seja realizado”, disse Jane Lucia (Yalorixá Yá Ganga).

Ao sair da audiência Fernando Aguiar Babalorixá do Abassé São Jorge  e membro da diretoria do afroxé Omo Oxun, disse ter gostado da conversa com a procuradora  e falou sobre os direito a serem reivindicados através dessa ação. “Reivindicamos os direitos dos seguidores de praticar o nosso sagrado, pois, ainda que a maior dificuldade seja a cultural que dificulta e compromete a diversidade atingindo além do pessoal o sagrado, reivindicamos a ordenação aos direitos e a legislação para que respeitem as tradições do povo que fundou esse país”, concluiu Fernando. 

No final da tarde a Procuradora Regional da República Gicelma Santos do Nascimento recebeu uma comissão formada por integrantes das religiões que protocolaram a carta protesto contra a descriminação religiosa. O documento pede também que seja investigada a criação do “Exercito da Universal” que seria mais uma afronta aos praticantes. O documento será analisado e encaminha aos responsáveis, neste caso, a procuradoria regional dos direitos do cidadão, órgão do MPF que cuida das questões de discriminação religiosa.

POR: R. LIMA

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MELHORES MOMENTOS CORTEJO DA ASTUC EM HOMENAGEM A YEMANJÁ RAINHA DO MAR

Cortejo em homenagem a Iemanjá Rainha do Mar, no dia 02/02 na cidade de Umbaúba. O evento foi realizado pela Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC.
IMG_20150202_244245941O 1º cortejo em homenagem a Iemanjá Rainha do Mar em umbaúba fará parte do calendário cultural e religioso ao realizar . O cortejo será parte integrante do Evento Cultural Umbauart`s que se encerra neste dia 06/02.
Todos os Babalorixás e Yalorixás, Yaôs e abiãs da região sul e centro sul do estado, renderam homenagens coletivamente a Iemanjá pela primeira vez na cidade de Umbaúba.

ASTUC
A Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC,  e uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos fundada em 04 de janeiro de 2012. A entidade é fundamentada nos pilares dos axés de matrizes africanas.
Desde o inicio desta década,  quando foi fundada, a ASTUC passou a  fazer parte da além da cena religiosa – haja visto as inúmeras casas de santos (Ylê Axés) existentes no município – da cena cultural com a realização das festas e apresentações culturais além do tradicional oferendas a Iemanjá no Mar.
Apoio
O evento é realizado pela ASTUC com o apoio da Prefeitura Municipal Através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal Transporte.

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ASTUC REALIZA EM UMBAÚBA 1º CORTEJO EM HOMENAGEM A IEMANJÁ, RAINHA DO MAR

No dia 02 de fevereiro, em todo o país, serão prestadas várias homenagens, em forma de festas, a Iemanjá, orixá feminino considerada a “Rainha do Mar”. Não será diferente, na cidade de Umbaúba, região sul de Sergipe.

Neste ano de 2015, a Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC, fará parte do calendário cultural e religioso ao realizar o 1º cortejo em homenagem a iemanjá Rainha do Mar em umbaúba. O cortejo será parte integrante do Evento Cultural Umbauart`s que esta no seu 6º ano.

Todos os Babalorixás e Yalorixás, Yaôs e abiãs da região sul e centro sul do estado, renderão homenagens coletivamente a Iemanjá pela primeira vez na cidade de Umbaúba.

“Uma passagem como essa do percurso da vida religiosa em que todos juntos em uma só fé realizam essa grande homenagem a rainha Iemanjá é digno de ser registrada por todos”, afirmou José Jackson (Kekeu), Babalorixá do Ylê Axé Yá Aderomim e Presidente da ASTUC.
A festa terá inicio as 23,00 hs do domingo, 1º de fevereiro na Praça Anfibólio Viana (praça do cuscuz) com o Xirê (Canto ao orixá), segue até as 4:00hs da segunda-feira,  02 quando acontecerá o “Cortejo”, saindo da Praça do Cuscuz pela Rua Eliziário Venâncio (rua da jaqueira ), até o Comando Municipal do 6º Batalhão, onde prestaremos homenagem a Policia Militar em reverencia ao orixá “Ogum, o Capitão dos Exércitos”. De lá, seguiremos pela Rua José Raimundo Guimarães (Rua Nova) virando para a Avenida Manoel Fernando até chegar a Praça Gil Soares onde será “Tomada a Benção” a Nossa Senhora da Guia, padroeira do município que no sincretismo representa Iemanjá.

Após a benção, os praticantes das religiões de matriz Afro, seguirão para a praia onde será entregue o barco com as “Oferendas” a Rainha do Mar, pedindo-lhe “paz, saúde e prosperidades” a todos os habitante da terra, em especial aos Umbaubenses.
ASTUC

A Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé - ASTUC,  e uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos fundada em 04 de janeiro de 2012. A entidade é fundamentada nos pilares dos axés de matrizes africanas.
Desde o inicio desta década,  quando foi fundada, a ASTUC passou a  fazer parte da além da cena religiosa – haja visto as inúmeras casas de santos (Ylê Axés) existentes no município – da cena cultural com a realização das festas e apresentações culturais além do tradicional oferendas a Iemanjá no Mar.
Apoio

O evento é realizado pela ASTUC com o apoio da Prefeitura Municipal Através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal Transporte.

Agradecimentos

A ASTUC agradece a todos que comparecerem para prestigiar a homenagem À Nossa Mãe Rainha do Mar.

Agradecimentos especiais para a primeira dama e Secretária Municipal de Ação Social, Sr.ª Sonia Isabel Mota Guimarães, As Policias Militar e Civil pela colaboração e respeito à diversidade religiosa, ao prefeito municipal José Silveira Guimarães, (Zé de Francisquinho) e a todos que fazem a ASTUC.

 


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ASTUC ASSINA CONVÊNIO COM O MUNICÍPIO DE UMBAÚBA PARA CUSTEIO DE PROJETO DE CAPOEIRA

Aconteceu na manhã dessa quinta-feira, 15/01, a solenidade de assinatura do convenio entre a Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé – ASTUC Secretaria Municipal de Assistência Social, neste convenio, através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança do Adolescente. O convênio firmado entre as entidades garante o financiamento total do projeto cultural “Capoeira e Cidadânia” no valor total de R$ 9.645,00, que será realizado pela ASTUC no período de 90 dias.


As aulas serão ministradas na sede da Associação, localizada no Povoado Queimada Grande S/N, Umbaúba, pelos mestres em capoeira Robson Capoeira e Vinicius Capoeira, para um grupo de 40 alunos de ambos os sexos com idade entre 06 e 14 anos.

Para a assinatura do objeto se fizeram presentes o representante do município, o Sr. Prefeito José Silveira Guimarães (Zé de Francisquinho), a Secretária Municipal de Assistência Social, Sra. Sonia Izabel Mota Guimarães, o presidente do CMDCA, Romulo Cruz Siqueira e o residente da ASTUC - Associação Sergipana dos Terreiros de Umbanda e Candomblé, José Jackson Dos Santos (Kekeu).





 





















Para opresidente da ASTUC, José Jackson dos Santos (Kekeu), a realização do projeto é mais uma conquista da entidade junto à sociedade e a opção pela capoeira é a ligação direta entre a arte/dança, os escravos e a religião Afro, a qual a entidade representa.

“O convenio que firmamos hoje permitira o financiamento do projeto da ASTUC o que demonstra a credibilidade social do trabalho prestado pela nossa entidade. Não estaríamos aqui hoje se não fosse à transparência e veracidade da nossa forma de trabalho. No que diz respeito a nossa opção pela capoeira, é claramente uma forma de demostrar a ligação entre os negros, as religiões de matrizes africanas, das quais a nossa entidade é representante e essa ´´Dança Marcial“, como muitos dizem, genuinamente brasileira que mostra bem a ligação África/Brasil”, disse Kekeu.

Capoeira

No ultimo dia 26 de novembro de 2014, a Unesco reconheceu uma das manifestações artísticas mais tradicionais do Brasil, a capoeira, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Ao som do berimbau, a expressão cultural de um povo, a luta, a dança e o esporte se misturam. Mestres brasileiros já levaram o batuque e o gingado para mais de 100 países.

No estado com o maior percentual de negros do país, a capoeira tem um espaço só para ela. Em Salvador, um forte do século 17 hoje abriga escolas e exposições dedicadas a essa manifestação cultural.

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